domingo, 28 de setembro de 2008

Rosariana*

Aceitar o contraste, ou não, é viver entre as vírgulas, na pausa.

Entre-tantas,
flores* que fluem entre as pedras.

sábado, 27 de setembro de 2008

_?_

Se eu tiro a ROUPA, fica o
....?....
cabide.
Lá, estático; antes sustentação, agora

..es..
pa..ço.

Fica a forma, perde a roupa.
Está lá, rígido, mas incompleto.
O cabide não o é sem sua vestimenta,
e a roupa é de menor valia sem sua pose.
Não há hierarquia de importância, somente mudança
de entendimento. É preciso compreender que o que era, continua sendo, mas uma vez não completo, já não é mais o mesmo. Mas como se concebe 2 antagonismos em 2 espaços complementares? A individualidade para se somar. Se soubessem disso, o cabide só seria roupa quando ela se permitisse. E a recíproca é inteligente.
Ambos existiam. Diferentes, mas eram.

Agora eu tenho a roupa E o cabide. "E" não é adição.
Muro.

(Sexta, 26 > 13+13. 2:32 am)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"on rainy days... we'd go swimming out.."

Sensível.
Talvez a paixão de Humbert-Humbert, de Nabokov; sem o objeto esperado.

Assim; uma sensação, não "amor" ou "tristeza", nem por alguém. Parecida, talvez.
Medo de alguém ver minha sensibilidade. Como quem esconde os olhos.

Sabe... Talvez personificação de qualquer coisa do passado, mais uma imaginação restrita e escura.
Saudades de alguma coisa, desejo. Eu desejo, sim.
Ânsia de sentir algo forte.

(Eu recriando lembranças, provavelmente.)
Pessoas, e o que elas me despertavam.

Um arrepio, algo profundo.Uma vontade de sair do mundo.
Mover lentamente. Olhar dentro, seduzir, tocar.

Enfim, "Electrical storm" do U2 e "Don't stand so close to me "do Sting.
"See you soon","Clocks"e "What if "do Coldplay.
Isso!

Ilha deserta; nem tanto.