terça-feira, 7 de outubro de 2008

A, b, Y, j, k, O.

Sou sintomas na minha multiplicidade.

Manifestação individual correspondente a cada visita,
mistério de adaptação.

Já não me importa mais o efeito, e sim a causa.
A raiz pela àrvore.
Um cansaço latente de entendimento na alma.

As perspectivas de mudança e ignorância sempre são interessantes, excluindo as finitudes mortais tocadas em aperto de um coração.
Inevitáveis por perfis de má-intenção, há quem faça; e existem as vítimas.
Explico: mão que o esmaga, como quem degola um passarinho.
Ele bate em sangue, aumenta o passo, perde a noção do ritmo. Dança sem querer mexer, na mão. Enfim, suja essa mão.
Acabou.
[Culpa de quem tentou se adaptar, pobre vermelho. Se tivesse permanecido na sua frequência, manteria o humor, a vida. Mas Darwin não perdoou também os membros dos corpos, uma vez parte de.]

Sou sintoma da minha multiplicidade.

Um ritmo errado, vontade de compasso.
Distancio-me dos encaixes, porque sufocam meus limites:
mas sempre anseio em saber quais são.
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"A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos. "
Marcel Proust

Os "novos" são.... a não-adaptação, uma vez o contrário da regra!
(E sempre quando posso, fujo das mãos.)