sábado, 31 de maio de 2008

"Azul sublime".

É assim mesmo: um matiz fora dos catálogos.
> Encontra-se na casca.
Já comeu ovo de codorna?

Paradeiro do sublime, complexo assim.
(As estampas de fora nos confundem, engana-se quem julga o aspecto externo sem quebrar a aparência! Sem nenhum traço de alquimia, posso chamar de mágica, tal cor.)

Chaves para encontrá-la, se quiser experimentar:
* Ovos das pequetitas;
*Chama;
* Após cozido, respire fundo e rompa a casca.
* Observe , estude, sinta o tom. Ali reside, camuflado pelo seu contrário.
*Coma a bola. Arquive o resto.

Anônimo, invisível, descartável: o meu azul sublime é único. Não há combinação humana que o reproduza, porcamente traduzo. Paira entre o verde e "a piscina", mas é delicado como branco do céu. Light and dark, coexistentes. Fruto da prova de fogo. A maturidade, logo, beleza.

Uma das maravilhas do mundo, nunca eleita. Arquitetura do eterno circular. Manjedoura.
Apreciada por mim, somente; será?
O mundo todo, visto de cima, através do Google Earth:
América do Sul Brasil Minas Gerais Belo Horizonte bairro casa eeee. "Só".

Eu, aqui, sob meu abrigo, com a casca na mão.
(Achei Deus!), percebo.