quarta-feira, 21 de maio de 2008

(Limite)

Pondering:
0 ou 100?
Zero, porque cem (sem!) é zer(O) d(O)brad(O). Piorou, rs.
Quanto mais sabemos(?), menores(?) seremos. Uau. Conforto mundano, suportado por um senso comum. Essa teoria é só a minha versão da parada.

Alguns caras de óculos, antropól-oucos, soció-culos, psicó-micos dizem que viver é insuportável (o ato, itself).
Não vou citar nenhum aqui para que eu não peque por pedantismo, nem vire frasquinho de auto-ajuda.
Com sintomas de felicidade (ou não! já testei); continuo discordando dessa hipótese, ou melhor: acho que talvez esse seja o evento e não a causa.

Pondero que o limite do legível é que não suportamos.
Uma péssima certeza pode até me perturbar, mas uma dúvida... é o início do conhecimento, (eu seeeei!) mas é um processo, não nos esqueçamos! Passar por ele é "pisar em ovos", e isso gera movimento; ai, dor... "ai, como dói!", a(s) mamona(s) na pele.

Afinal é MTO chato não entender as coisas (dizia Clarice), muito menos a única coisa sobre a qual achamos que sabemos muito: a nossa própria vida. É como se cada pessoa fosse um material de pesquisa e você tivesse várias amostras para análise, mas *nenhuma!* é válida porque tens uma única versão>a sua, para estudar. E a empatia nesses casos é fundamental, o respeito pelos olhos do outro; enfim. Acabou o acervo. Todo mundo é arquivo queimado, e o que você vê no outro são só deixas simbólicas que a sua cabeça mesmo decodificou. De novo: a sua figura, com sua pastinha, debaixo do braço.
Bacana demais. Tá empolgante, motivador; continuemos com o frigorífico!

(Preciso lembrar-te que sou um ser-vivo, feliz e animado; mas reconheço que o inteligível é a causa do desconforto. )

Com muito otimismo, afirmo que se sairmos da categoria relações entre bípedes que pensam(?) para maxi-blaster estruturas contextuais -como instituições onde essa população sobrevive- aumentamos BEM o fato, a causa, o evento, e tudo aquilo que já citei. Fica menos legível ainda.
Aí sua cabeça estoura. E o Tylenol vende, porque tá na moda. (Aspirina não tem convênio com dengue.)

(Limite)

Para te animar, o que está ao redor disso aí acima é o que te falta para suportar... tudo... um... pouco mais.

Um zero zero.

Um comentário:

Ariane Rodrigues disse...

Ei, menina! Tinha que te dizer o quanto gosto do que escreves (na oralidade nos excedemos um pouco, é bem verdade!), mas aqui nesse espaço só teu em que podes partilhar partículas de percepções, sensações e devaneios devo confessar a admiração recolhida "aqui" num recanto recôndito de mim...